O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB) fez homenagem, no plenário da Câmara, ontem (29), ao ex-presidente Lula, pelo aniversário de 74 anos de idade, e aos Servidores Públicos pela passagem do seu dia, comemorado em 28 de outubro.
O deputado disse que o ex-presidente teve o aniversário comemorado em todos os estados do país, por aqueles que esperam pela justiça verdadeira para o caso da prisão. “Uma prisão política fruto de acordos que estão caindo por terra. O site The Intercept já revelou toda trama para tirar Lula das eleições presidenciais”, disse.
Frei Anastácio disse que o então juiz Sérgio Moro, e os procuradores da Lava Jato sabiam que com Lula candidato a vitória era certa. “Mas, mesmo preso, Lula é a esperança da maioria do povo Brasileiro, que sabe que ele está preso injustamente. O retirante que fugiu da seca no Nordeste foi o maior presidente deste país. Parabéns, Lula pelos seus 74 anos de vida. E digo mais: o Brasil espera por você. O povo quer o Brasil de volta”, afirmou.
Dia do Servidor Público
O deputado registrou a passagem do Dia do Servidor Público, comemorado no dia 28 deste mês. “Apesar de o governo Bolsonaro menosprezar os servidores públicos, eles são essenciais na contribuição com o desenvolvimento do Brasil”, disse.
Estes profissionais, segundo o deputado, estão sempre a serviço do povo e prontos para ajudar com questões primordiais. “Eles merecem toda nossa admiração e valorização diariamente. Quero registrar para esses profissionais que vocês são essenciais nessa construção contínua de uma melhor sociedade”, disse.
Apoio ao arcebispo de Aparecida
Frei Anastácio utilizou a tribuna da Câmara para registrar uma carta assinada por padres do Brasil e da Itália em apoio ao arcebispo de Aparecida, Dom Orlando, que foi muito criticado e ofendido por ter citado em sua homilia, no dia 12 deste mês, o Dragão do Tradicionalismo e a direita violenta e injusta.
“Os religiosos dizem que o tradicionalismo é sim, um dragão, quando procura ser um instrumento de dominação e subjugação das pessoas. A carta diz ainda que o tradicionalismo é um apego exagerado ao passado que impede o avanço das pessoas e da sociedade”, destacou.
Os padres e bispos que assinaram a carta também ratificaram o termo “direita violenta e injusta”, usado pelo arcebispo na homilia. “Eles dizem que nunca, teólogos considerados de esquerda questionaram a autoridade dos Bispos, do Concílio ou do Papa. Nos seus discursos, segundo a carta, também nunca existiu apologia à violência nem a discriminação de qualquer natureza. Parabéns, aos padres e Bispos que apoiam Dom Orlando nessa missão de fazer o povo enxergar o que está acontecendo no Brasil, com o governo Bolsonaro”, relatou.